Monday, February 28, 2011

Tautologia

É o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como pode ver na lista a seguir:

- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livreescolha
- superávit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a últimaversão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério pessoal
- exceder em muito .

Palíndromo

Um palíndromo é uma palavra ou um número que se lê da mesma maneira nos dois sentidos, normalmente, da esquerda para a direita e ao contrário.

Exemplos: OVO, OSSO, RADAR. O mesmo se aplica às frases, embora a coincidência seja tanto mais difícil de conseguir quanto maior a frase; é o caso do conhecido:

SOCORRAM-ME, SUBI NO ONIBUS EM MARROCOS.

Diante do interesse pelo assunto (confesse, já leu a frase ao contrário), tomei a liberdade de seleccionar alguns dos melhores palíndromos da língua de Camões...


ANOTARAM A DATA DA MARATONA

ASSIM A AIA IA A MISSA

A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA

A DROGA DA GORDA

A MALA NADA NA LAMA

A TORRE DA DERROTA

LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL

O CÉU SUECO

O GALO AMA O LAGO

O LOBO AMA O BOLO

O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO

RIR, O BREVE VERBO RIR

A CARA RAJADA DA JARARACA

SAIRAM O TIO E OITO MARIAS

ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ

Sunday, February 27, 2011

Obras de Moacyr Scliar

Contos
O carnaval dos animais. Porto Alegre, Movimento, 1968.
A balada do falso Messias. São Paulo, Ática, 1976.
Histórias da terra trêmula. São Paulo, Escrita, 1976.
O anão no televisor. Porto Alegre, Globo, 1979.
Os melhores contos de Moacyr Scliar. São Paulo, Global, 1984.
Dez contos escolhidos. Brasília, Horizonte, 1984.
O olho enigmático. Rio, Guanabara, 1986.
Contos reunidos. São Paulo, Companhia das Letras, 1995.
O amante da Madonna. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1997.
Os contistas. Rio, Ediouro, 1997.
Histórias para (quase) todos os gostos. Porto Alegre, L&PM, 1998.
Pai e filho, filho e pai. Porto Alegre, L&PM, 2002.
Histórias Que Os Jornais Não Contam. Rio de Janeiro, Agir, 2009.
Romances
A guerra no Bom Fim. Rio, Expressão e Cultura, 1972. Porto Alegre, L&PM.
O exército de um homem só. Rio, Expressão e Cultura, 1973. Porto Alegre, L&PM.
Os deuses de Raquel. Rio, Expressão e Cultura, 1975. Porto Alegre, L&PM.
O ciclo das águas. Porto Alegre, Globo, 1975; Porto Alegre, L&PM, 1996.
Mês de cães danados. Porto Alegre, L&PM, 1977.
Doutor Miragem. Porto Alegre, L&PM, 1979.
Os voluntários. Porto Alegre, L&PM, 1979.
O centauro no jardim. Rio, Nova Fronteira, 1980. Porto Alegre, L&PM (Tradução francesa:"Le centaure dans le jardin" ),Presses de la Renaissance,Paris, 1985, ISBN 2-264-01545-4
Max e os felinos. Porto Alegre, L&PM, 1981.
A estranha nação de Rafael Mendes. Porto Alegre, L&PM, 1983.
Cenas da vida minúscula. Porto Alegre, L&PM, 1991.
Sonhos tropicais. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.
A majestade do Xingu. São Paulo, Companhia das Letras, 1997.
A mulher que escreveu a Bíblia. São Paulo, Companhia das Letras, 1999.
Os leopardos de Kafka. São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
Na Noite do Ventre, o Diamante. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2005.
Ciumento de carteirinha Editora Ática, ISBN 8508101104, 2006.
Os Vendilhões do Templo Companhia das Letras, ISBN 9788535908299, 2006.
Manual da Paixão Solitária. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Eu vos abraço, milhões. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Ficção infanto-juvenil
Cavalos e obeliscos. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1981; São Paulo, Ática, 2001.
A festa no castelo. Porto Alegre, L&PM, 1982.
Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo, Cia. Editora Nacional, 1984.*
No caminho dos sonhos. São Paulo, FTD, 1988.
O tio que flutuava. São Paulo, Ática, 1988.
Os cavalos da República. São Paulo, FTD, 1989.
Pra você eu conto. São Paulo, Atual, 1991.
Uma história só pra mim. São Paulo, Atual, 1994.
Um sonho no caroço do abacate. São Paulo, Global, 1995.
O Rio Grande farroupilha. São Paulo, Ática, 1995.
Câmera na mão, o Guarani no coração. São Paulo, Ática, 1998.
A colina dos suspiros. São Paulo, Moderna, 1999.
Livro da medicina. São Paulo, Companhia das Letrinhas, 2000.
O mistério da Casa Verde. São Paulo, Ática, 2000.
O ataque do comando P.Q. São Paulo, Ática, 2001.
O sertão vai virar mar. São Paulo, Ática, 2002.
Aquele estranho colega, o meu pai. São Paulo, Atual, 2002.
Éden-Brasil. São Paulo, Companhia das Letras, 2002.
O irmão que veio de longe. Idem, idem.
Nem uma coisa, nem outra. Rio, Rocco, 2003.
Aprendendo a amar - e a curar. São Paulo, Scipione, 2003.
Navio das cores. São Paulo, Berlendis & Vertecchia, 2003.
Livro de Todos - O Mistério do Texto Roubado. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008. Obra coletiva (Moacyr Scliar e vários autores)
Crônicas

Moacyr Scliar,um talento que nos deixa

O escritor Moacyr Scliar que havia sofrido um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) e estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre desde 17 de janeiro, faleceu à 1h deste domingo, 27 de fevereiro.

Moacyr Jaime Scliar (Porto Alegre, 23 de março de 1937 - Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2011) foi um escritor brasileiro. Formado em medicina, trabalhou como médico especialista em saúde pública e professor universitário. Na madrugada do dia 16 de janeiro de 2011 sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Passou por um procedimento cirurgico no dia 17 de janeiro de 2011, vindo a falecer no dia 27 de fevereiro de 2011 no hospital de Clinicas de Porto Alegre.
Moacyr Jaime Scliar nasceu em Porto Alegre (RS), no Bom Fim, bairro que até hoje reúne a comunidade judaica, a 23 de março de 1937, filho de José e Sara Scliar. Sua mãe, professora primária, foi quem o alfabetizou. Cursou, a partir de 1943, a Escola de Educação e Cultura, daquela cidade, conhecida como Colégio Iídiche. Transferiu-se, em 1948, para o Colégio Rosário, uma escola católica. Em 1963, após se formar pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, iniciou sua vida como médico, fazendo residência médica. Especializou-se no campo da saúde pública como médico sanitarista. Iniciou os trabalhos nessa área em 1969. Em 1970, frequentou curso de pós-graduação em medicina em Israel. Posteriormente, tornou-se doutor em Ciências pela Escola Nacional de Saúde Pública. Já foi professor na faculdade de medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Thursday, February 03, 2011

Morto

Você sabe o que é um homem triste?
Você sabe o que um homem morto?
Não?
Basta olhar para qualquer um que perdeu toda a esperança.
Esse é um homem morto.