A violência está nas ruas
Nas escolas e sobrados
Nas praças e restaurantes
Dentro dos lares
Dizem são culpados
Cinema televisão pobreza
Mas será?
Não seriam mais culpados os pais omissos
A força das drogas
A cultura da impunidade?
Tuesday, August 30, 2011
Friday, August 26, 2011
Razão
A razão da vida?
A vida em si já é a razão
Não é preciso mais.
A vida em si já é a razão
Não é preciso mais.
Thursday, August 25, 2011
Tuesday, August 23, 2011
Monday, August 22, 2011
Tuesday, August 16, 2011
Trânsito
Não bastam os quebrados
Não bastam os mortos
Do trânsito absurdo
Também nos dá a impressão
Que se multiplicam
Todos os dias
Os tolos e estúpidos
Que dirigem motocicletas e automóveis.
Não bastam os mortos
Do trânsito absurdo
Também nos dá a impressão
Que se multiplicam
Todos os dias
Os tolos e estúpidos
Que dirigem motocicletas e automóveis.
Banalizaram a vida
Ninguém resiste a tamanha dor
Chora pai
Chora mãe
Chora irmão
Choram os colegas e amigos
Ela se foi tão jovem
E se foi para sempre
Mas o maldito pagou fiança
E já passeia livre para embriagar-se novamente
Pobre país de leis frouxas
Que afagam assassinos
E que não confortam
Os amados que sofrem.
Chora pai
Chora mãe
Chora irmão
Choram os colegas e amigos
Ela se foi tão jovem
E se foi para sempre
Mas o maldito pagou fiança
E já passeia livre para embriagar-se novamente
Pobre país de leis frouxas
Que afagam assassinos
E que não confortam
Os amados que sofrem.
Monday, August 15, 2011
Sunday, August 14, 2011
Saturday, August 13, 2011
Baú
Chovia lá fora
Não podendo sair e perambular
Resolvi abrir um velho baú da família
Achei o máximo
Pois não é que saltaram sobre mim
Um monte de saudades?
Não podendo sair e perambular
Resolvi abrir um velho baú da família
Achei o máximo
Pois não é que saltaram sobre mim
Um monte de saudades?
Miniconto- A HERANÇA
Naquela tarde na charneca dos Madeiras o vento soprava gelado. João Paulo caminhava lentamente, arrastando os pés como que varrendo o chão e levantando muita poeira. Quase desfalecido sentia na boca o gosto ruim do sangue que vomitava. “Maldita herança, que trouxe desgraça, que dividiu corações dantes amigos”- disse baixinho para si mesmo. O peito crivado de balas, os órgãos internos arrebentados. João Paulo olhou para o alto e pensou em gritar toda sua indignação, pedir socorro, mas tombou seu corpo num pedacinho daquelas terras da discórdia. Formigas penetraram em sua boca,moscas fizeram o primeiro reconhecimento.A herança do velho Madeira seria apenas dividida por dois.
Miniconto- TEMPESTADE
O céu ficou escuro e senti uma sensação de pânico. As nuvens ruidosas pareciam cair sobre as casas. Ventos enfurecidos revoltavam as melenas cobertas de poeira e faziam arder os olhos. Pequenos galhos e folhas já corriam pelas ruas sem lugar para ficar. Placas publicitárias de pernas de fortes voavam como penas.As gentes fechavam suas casas, cães e gatos eram recolhidos para lugares abrigados.Apressei o passo para chegar logo em casa e fugir das nuvens ameaçadoras.Algumas lesmas pegavam carona em pneus de bicicleta enquanto outras eram rápidas em seus patinetes.Entrei em casa a tempo de observar pela janela o mandatário- mor da cidade passar voando em sua cadeira de trabalho.A secretária sentada em seu colo fazia anotações e ajeitava os cabelos negros.
Friday, August 12, 2011
Monday, August 08, 2011
Sunday, August 07, 2011
Friday, August 05, 2011
Vida moderna
Parei na esquina para observar o povo
Ninguém mais caminha
Todos correm em debandada
É pressa
É loucura
A comida é engolida
A vaga é procurada
A mocinha do cartão não aparece
O nervosismo é evidente
E assim não há saúde que aguente
É azia
É úlcera
É hipertensão
E dá-lhe sal de frutas!
Ninguém mais caminha
Todos correm em debandada
É pressa
É loucura
A comida é engolida
A vaga é procurada
A mocinha do cartão não aparece
O nervosismo é evidente
E assim não há saúde que aguente
É azia
É úlcera
É hipertensão
E dá-lhe sal de frutas!
Thursday, August 04, 2011
Casa de Pedra
Queria estar agora numa casa de pedra nas montanhas
Ouvindo o vento bater lá fora
Admirando com alegria nos olhos
O vale que repousa lá embaixo
Tendo na companhia livros
E alguns filmes
E também meu cão querido
Que felizmente não faz perguntas.
Ouvindo o vento bater lá fora
Admirando com alegria nos olhos
O vale que repousa lá embaixo
Tendo na companhia livros
E alguns filmes
E também meu cão querido
Que felizmente não faz perguntas.
Wednesday, August 03, 2011
Tuesday, August 02, 2011
Depressão
A noite/tardia e encharcada/Era Nova York em julho.
Em meu quarto,escondida,/eu odiava a necessidade de engolir.
Elizabeth Prince
Em meu quarto,escondida,/eu odiava a necessidade de engolir.
Elizabeth Prince
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