Monday, November 09, 2009

MINICONTO-TÍTULO: ADEUS

Dentro da escuridão em que me encontro,tateio procurando apoio nas paredes desse buraco frio e sujo.Já tive pais,amigos,filhos e amantes.Hoje esperneio na mais doída solidão.O breu não me deixa ver a saída deste labirinto que causa repulsa.Meu grito não atravessa as poderosas paredes de pedra ,nada de resposta ao meu desespero.Todos se foram da minha vida;pais,amantes,filhos e amigos.Cansado de querer simplificar as coisas do cotidiano,deixo meu corpo ao chão úmido e gelado.Serei apenas mais um que será apagado pelo tempo.

Thursday, November 05, 2009

A LIMPEZA CORPORAL ATRAVÉS DO TEMPO

OS HÁBITOS HIGIÊNICOS ATRAVÉS DO TEMPO

Sempre tive muita curiosidade para saber como se viravam nossos antepassados para limpar seus corpos e deixá-los cheirosos. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico e medicinal nos passa uma falsa impressão de que o hábito de tomar banhos, assim como outros cuidados com a higiene pessoal, se aprimorou com o passar do tempo. Um dos mais famosos casos que refutam essa afirmação se encontra na própria história do Brasil, quando os portugueses se intrigavam com o hábito dos nativos de se banharem por diversas vezes ao dia. Contudo, as peculiaridades sobre o banho não para por aí...







ANTIGUIDADE

Segundo documentos de mais de 3000 anos o hábito do banho era comum entre os egípcios. Tinham por hábito mais de três banhos diários o que de alguma forma ajudou a espantar inúmeras epidemias e pragas comuns à época. Na lendária civilização cretense, os banhos faziam parte dos intervalos que ordenavam à realização de banquetes. Sendo um dos povos que participaram da formação da civilização grega, os cretenses tiveram essa tradição mantida pelos povos que habitaram a Hélade. Para os gregos, o contato com a água integrava o processo de educação de seus jovens. De acordo com as várias representações da época, o indivíduo bem ensinado tanto dominava a leitura, assim como praticava a natação.

No decorrer da Antiguidade, os romanos, visivelmente influenciados pela cultura grega, ampliaram a recorrência do hábito realizando a construção das famosas termas. Uma terma consistia em um edifício repleto de vários salões que contavam com vestiários, saunas e diversas piscinas. Ligeiramente semelhantes aos resorts do mundo contemporâneo, algumas dessas construções romanas também contavam com bibliotecas, jardins e restaurantes.


IDADE MEDIA E RENASCENÇA

A história conta que durante a renascença o povo não cultuava muito o asseio corporal, ao contrário da idade média quando banho era muito estimulado. A era do ensebamento começou com o fim da Idade Média e durou até o século XX
Ao menos até que os movimentos hippies, ecologistas, neo-tribais, etc. voltaram a pôr na moda andar sujo, sem barbear, vestido com blue-jeans e outras peças que estão ou fingem estar em farrapos ou com manchas, que vemos todos os dias na rua, nos transportes, aulas e locais de festa!
O asseio veio abaixo no século XVI com a renascença e o protestantismo. Se no Império Romano as pessoas não tinham o menor pudor de se banharem em locais públicos, a coisa mudou bastante de figura. O papa Gregório I foi um dos mais importantes precursores do repúdio ao banho ao dizer que o contato com o corpo era via mais próxima do pecado. Dessa forma, o tomar banho se transformou em uma atividade anual e acontecia em um simples barril de água. Fora disso, os asseios diários eram feitos pelo uso de panos úmidos.

Se no Ocidente a moda do banho estava em baixa, os povos orientais trataram de manter o hábito bem ativo entre os seus comuns. Nos países de origem turco-árabe temos ainda hoje as hamans, luxuosas casas de banho onde os muçulmanos tomam banho, depilam, passam por sessões de massagem, branqueiam os dentes e se maquiam. Com o advento das Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, o hábito de tomar banho ganhou espaço.
Nos séculos XVI e XVII, as noções de saúde e doença mais uma vez se tornou uma afronta ao hábito de se tomar banho regularmente. Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença.
Somente no século seguinte, com a ascensão da ciência iluminista, que o banho foi redimido como um meio de se cuidar da saúde. Contudo, as várias décadas de uma cultura avessa ao contato do corpo com a água conseguiu manter certa resistência ao banho. Em vários relatos do século XIX, temos a descrição de doentes que foram obrigados a tomar banho à força.



Para o choque das pessoas modernas, a higiene da Idade Média foi, de fato, melhor do que a do século 19 . Muitas pessoas tomavam banho regularmente e sabão foi generalizado por parte do século 9. O equivalente moderno do Shampoo foi feita a partir de samambaia-cinza, caules de videira, e clara de ovo. Sabão, sabonete foi suave, sem poder detergente muito no início da Idade Média e foi feito a partir de gordura de carneiro, cinzas de madeira, potássio e sódio natural sabão, detergente com poder muito surgiu no século 12 e foi feita a partir de azeite, soda e cal . Seus ingredientes sendo produzido no calor, áreas ensolaradas da Europa, o sabão duro foi naturalmente produzida nessas regiões, por exemplo, Itália e Espanha. Balneares foi feita em barris de madeira, embora alguns castelos tinham construído - em espaços para banho. A água fria, muitas vezes foi usada para tomar banho, para aquecimento de água necessário um grande esforço. Escovação foi feita esfregando os dentes com um galho verde avelã e limpando com um pano de lã. Raspar era difícil e pouco freqüente, porque o sabão era ineficiente e navalhas eram em sua maioria de idade e maçante .


SAUDE BUCAL

Saúde bucal foi considerada importante na Idade Média. Pessoas escovado os dentes, e ervas eram muitas vezes utilizado para evitar a respiração fétida. Para a maioria das pessoas, os dentes foram limpos, esfregando-o com um pano, por vezes com uma mistura de ervas e produtos abrasivos, como alecrim queimado. Esfregar os dentes com um galho, por exemplo, avelã e limpando com um pano de lã também foi amplamente utilizada. Muitas outras práticas foram realizadas com a finalidade de preservar a boa saúde bucal. Enxágüe com água fria na parte da manhã foi utilizado para soltar o muco. Um método mais complicado e científico, lavado com vinho branco e ervas de mascar, também foi utilizado. Seria enxaguar a boca com vinho, limpe-o com um pano, e mastigar certos tipos de ervas, como lovage ou salsa. Mastigar estas ervas verdes que são ricos em clorofila permite que ele para matar o mau hálito. Vinho, com o seu álcool, poderia matar as bactérias e soltar alimentos preso. Como para refrescar o hálito, uma combinação de almíscar e folhas de louro eram usadas, como o óleo de baía é anti-séptico, que tinha um aroma pronunciado, e as bactérias mortas.

IDADE MODERNA


A popularização do banho só aconteceu de fato no Ocidente a partir da década de 1930. Nessa época, a lavagem do corpo era realizada aos sábados, mesmo dia em que as peças íntimas das crianças eram trocadas. Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de reconstrução de várias casas permitiu que os chuveiros fossem disseminados por toda a Europa. Atualmente, nosso banho deixou de ser um ato público, mas ainda é premissa fundamental para que os outros tenham uma boa impressão de nós mesmos.

Pesquisa de Nelson Luiz Pedra em textos de
Monique Closson
Lee, Jaehyun

Tuesday, November 03, 2009

AMIZADE

Saí pelos campos da vida a semear
Levei nas mãos sementes de paz e alegria
Também minhares de sementes de amizade sincera
Mas entre as minhas sementinhas estavam também algumas sementinhas deformadas
Que para minha tristeza do solo saíram para envenenar o meu coração.


2009

NOITE

Noite fria
Noite linda
Céu de estrelas
Sem igual.

Da varanda
Vejo o mundo
Tenho tudo
No coração.

Ouço ao longe
O alarido
Dos bichinhos
Da floresta.

Nada mais importa
Nesta noite fria
Reina serena
Doce harmonia.

1995

LIXO-CANÇÃO INFANTIL

Lugar de lixo é no latão
Lugar de porco é no chiqueirão
Lugar de lixo é no latão
Lugar de porco é no chiqueirão.

Povo educado
Não joga casca/não atira papel no chão.
Povo educado
Não joga casca/não atira papel no chão.


Cidade limpa é cidade bela
Demonstra a educação
De um povo que ama seu lugar de coração.

1996

CONTADOR DE VISITAS