Thursday, November 05, 2009

A LIMPEZA CORPORAL ATRAVÉS DO TEMPO

OS HÁBITOS HIGIÊNICOS ATRAVÉS DO TEMPO

Sempre tive muita curiosidade para saber como se viravam nossos antepassados para limpar seus corpos e deixá-los cheirosos. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico e medicinal nos passa uma falsa impressão de que o hábito de tomar banhos, assim como outros cuidados com a higiene pessoal, se aprimorou com o passar do tempo. Um dos mais famosos casos que refutam essa afirmação se encontra na própria história do Brasil, quando os portugueses se intrigavam com o hábito dos nativos de se banharem por diversas vezes ao dia. Contudo, as peculiaridades sobre o banho não para por aí...







ANTIGUIDADE

Segundo documentos de mais de 3000 anos o hábito do banho era comum entre os egípcios. Tinham por hábito mais de três banhos diários o que de alguma forma ajudou a espantar inúmeras epidemias e pragas comuns à época. Na lendária civilização cretense, os banhos faziam parte dos intervalos que ordenavam à realização de banquetes. Sendo um dos povos que participaram da formação da civilização grega, os cretenses tiveram essa tradição mantida pelos povos que habitaram a Hélade. Para os gregos, o contato com a água integrava o processo de educação de seus jovens. De acordo com as várias representações da época, o indivíduo bem ensinado tanto dominava a leitura, assim como praticava a natação.

No decorrer da Antiguidade, os romanos, visivelmente influenciados pela cultura grega, ampliaram a recorrência do hábito realizando a construção das famosas termas. Uma terma consistia em um edifício repleto de vários salões que contavam com vestiários, saunas e diversas piscinas. Ligeiramente semelhantes aos resorts do mundo contemporâneo, algumas dessas construções romanas também contavam com bibliotecas, jardins e restaurantes.


IDADE MEDIA E RENASCENÇA

A história conta que durante a renascença o povo não cultuava muito o asseio corporal, ao contrário da idade média quando banho era muito estimulado. A era do ensebamento começou com o fim da Idade Média e durou até o século XX
Ao menos até que os movimentos hippies, ecologistas, neo-tribais, etc. voltaram a pôr na moda andar sujo, sem barbear, vestido com blue-jeans e outras peças que estão ou fingem estar em farrapos ou com manchas, que vemos todos os dias na rua, nos transportes, aulas e locais de festa!
O asseio veio abaixo no século XVI com a renascença e o protestantismo. Se no Império Romano as pessoas não tinham o menor pudor de se banharem em locais públicos, a coisa mudou bastante de figura. O papa Gregório I foi um dos mais importantes precursores do repúdio ao banho ao dizer que o contato com o corpo era via mais próxima do pecado. Dessa forma, o tomar banho se transformou em uma atividade anual e acontecia em um simples barril de água. Fora disso, os asseios diários eram feitos pelo uso de panos úmidos.

Se no Ocidente a moda do banho estava em baixa, os povos orientais trataram de manter o hábito bem ativo entre os seus comuns. Nos países de origem turco-árabe temos ainda hoje as hamans, luxuosas casas de banho onde os muçulmanos tomam banho, depilam, passam por sessões de massagem, branqueiam os dentes e se maquiam. Com o advento das Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, o hábito de tomar banho ganhou espaço.
Nos séculos XVI e XVII, as noções de saúde e doença mais uma vez se tornou uma afronta ao hábito de se tomar banho regularmente. Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença.
Somente no século seguinte, com a ascensão da ciência iluminista, que o banho foi redimido como um meio de se cuidar da saúde. Contudo, as várias décadas de uma cultura avessa ao contato do corpo com a água conseguiu manter certa resistência ao banho. Em vários relatos do século XIX, temos a descrição de doentes que foram obrigados a tomar banho à força.



Para o choque das pessoas modernas, a higiene da Idade Média foi, de fato, melhor do que a do século 19 . Muitas pessoas tomavam banho regularmente e sabão foi generalizado por parte do século 9. O equivalente moderno do Shampoo foi feita a partir de samambaia-cinza, caules de videira, e clara de ovo. Sabão, sabonete foi suave, sem poder detergente muito no início da Idade Média e foi feito a partir de gordura de carneiro, cinzas de madeira, potássio e sódio natural sabão, detergente com poder muito surgiu no século 12 e foi feita a partir de azeite, soda e cal . Seus ingredientes sendo produzido no calor, áreas ensolaradas da Europa, o sabão duro foi naturalmente produzida nessas regiões, por exemplo, Itália e Espanha. Balneares foi feita em barris de madeira, embora alguns castelos tinham construído - em espaços para banho. A água fria, muitas vezes foi usada para tomar banho, para aquecimento de água necessário um grande esforço. Escovação foi feita esfregando os dentes com um galho verde avelã e limpando com um pano de lã. Raspar era difícil e pouco freqüente, porque o sabão era ineficiente e navalhas eram em sua maioria de idade e maçante .


SAUDE BUCAL

Saúde bucal foi considerada importante na Idade Média. Pessoas escovado os dentes, e ervas eram muitas vezes utilizado para evitar a respiração fétida. Para a maioria das pessoas, os dentes foram limpos, esfregando-o com um pano, por vezes com uma mistura de ervas e produtos abrasivos, como alecrim queimado. Esfregar os dentes com um galho, por exemplo, avelã e limpando com um pano de lã também foi amplamente utilizada. Muitas outras práticas foram realizadas com a finalidade de preservar a boa saúde bucal. Enxágüe com água fria na parte da manhã foi utilizado para soltar o muco. Um método mais complicado e científico, lavado com vinho branco e ervas de mascar, também foi utilizado. Seria enxaguar a boca com vinho, limpe-o com um pano, e mastigar certos tipos de ervas, como lovage ou salsa. Mastigar estas ervas verdes que são ricos em clorofila permite que ele para matar o mau hálito. Vinho, com o seu álcool, poderia matar as bactérias e soltar alimentos preso. Como para refrescar o hálito, uma combinação de almíscar e folhas de louro eram usadas, como o óleo de baía é anti-séptico, que tinha um aroma pronunciado, e as bactérias mortas.

IDADE MODERNA


A popularização do banho só aconteceu de fato no Ocidente a partir da década de 1930. Nessa época, a lavagem do corpo era realizada aos sábados, mesmo dia em que as peças íntimas das crianças eram trocadas. Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de reconstrução de várias casas permitiu que os chuveiros fossem disseminados por toda a Europa. Atualmente, nosso banho deixou de ser um ato público, mas ainda é premissa fundamental para que os outros tenham uma boa impressão de nós mesmos.

Pesquisa de Nelson Luiz Pedra em textos de
Monique Closson
Lee, Jaehyun

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