Saturday, December 18, 2010

Relançamento do livro Os três mosqueteiros

RIO - Quase todo mundo já ouviu falar dos Três Mosqueteiros: eles eram quatro, usavam capa e espada, lutavam pelo rei da França e seu lema, de um romantismo a toda prova, era o (ainda) popular "um por todos, todos por um". Já o número de pessoas que de fato leram a história original de Alexandre Dumas (1802-1870) é bem menor. O escritor, tradutor e crítico literário Rodrigo Lacerda está entre esses leitores: conheceu Athos, Porthos, Aramis e D'Artagnan aos 12 anos numa edição de banca da Editora Abril, de capa vermelha, publicada nos anos 70. Hoje, aos 41 anos e pai de uma adolescente de 15, percebe um certo desconhecimento entre os jovens acerca dos clássicos juvenis. Daí seu orgulho indisfarçável com o lançamento da edição ilustrada de "Os três mosqueteiros" (688 páginas, R$ 69), com apresentação, tradução e notas assinadas por ele e por André Telles, e que é uma das principais apostas da editora Zahar para este Natal.

- Algumas histórias são tão difundidas que transcendem a categoria da literatura. É o caso de clássicos como os "Mosqueteiros", "Moby Dick", "O médico e o monstro": você não precisa ter lido para saber do que se trata. Eles fazem parte do imaginário coletivo, passam a integrar a língua, a cultura, viram mitos culturais - diz Lacerda. - Porém, ler esses livros também é importante. E notei que eles deram uma sumida das livrarias, em algum momento dos anos 90.
O Globo

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