Friday, October 19, 2012

SURUBA PAROQUIAL


SURUBA PAROQUIAL
Naquela tarde de sábado resolvi visitar meu amigo Severino que há muito eu não via. Cheguei à sua residência, bati algumas vezes e ninguém atendeu. Pousei a mão no trinco e hesitei. Vindo de dentro da casa ouvi gemidos. Chovia, olhei em volta e não nenhuma alma para me acompanhar. Forcei o trinco e percebi que a porta estava aberta. A casa estava às escuras, fui entrando devagar, passos miúdos e leves para não fazer ruídos. Na parte de baixo não encontrei ninguém, tudo em ordem. Novamente ouvi gemidos vindos do segundo piso. Subi as escadas e entrei na primeira porta que estava aberta. Visão do inferno. Lá estava Severino, pelado e algemado na cama, levando uma surra de chicote da Irmã Cacilda, também nua e usando botas de cano longo. Apavorado, fui saindo e fechando a porta devagar, foi quando ainda pude ver o pequeno guarda-roupa desabar e sair de dentro dele o padre Malaquias nuzinho e com um vibrador na mão.

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