Wednesday, April 17, 2013

CANSOU DE SER GENTE


CANSOU DE SER GENTE

Naquele dia Arnaldo estava se sentindo um traste. O céu era marrom, a saliva tinha fel. Queria um abismo só para chamar de seu. Chegou em casa e foi direto para o canil. Mandou o Duque para dentro da residência se deitou na morada do cão. Espreguiçou-se, lambeu os beiços e passou a roer um osso. Antes da meia-noite já estava latindo para os passantes.

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