Uma cabra e um asno comiam ao mesmo tempo no estábulo. A cabra começou a invejar o asno porque acreditava que ele estava melhor alimentado, e lhe disse:
- Tua vida é um tormento inacabável. Finge um ataque e deixa-te cair num fosso para que te deem umas férias.
Aceitou o asno o conselho, e deixando-se cair, machucou todo o corpo.
Vendo-o, o amo chamou o veterinário e pediu um remédio para o pobre. Prescreveu o curandeiro que o asno necessitava de uma infusão com o pulmão de uma cabra, pois era muito eficiente para devolver o vigor. Para isso então degolaram a cabra e assim curaram o asno.
Moral da Estória: Em todo plano de maldade, a vítima principal sempre é seu próprio criador.
Esopo
Thursday, June 24, 2010
Monday, May 31, 2010
INFERNO
Estou no inferno. A cor do céu aqui no inferno é cinza e sopra um vento frio. Os edifícios estão todos em mau estado,caindo aos pedaços.Ruas esburacadas e esgoto a céu aberto fazem das ruas piscinas de moscas.Penetro num barracão abandonado e encontro alguns esqueletos solitários dormindo dentro de fornalhas.Algumas velhas máquinas de tortura estão por ali jogadas,apodrecidas pelo tempo.Quando saio do barracão,esbarro num velho capeta sem cor,todo enrugado e molenga.Pergunto onde estão todos os demônios:
-A nova geração acabou de mudar de ramo. O inferno se foi por completo. Com o ser humano é praticamente impossível competir.Perdemos na maldade para o homem.- Falou isso e saiu chorando desolado.
Miniconto-Do livro Rindo da Vida-Nelson Luiz Pedra
-A nova geração acabou de mudar de ramo. O inferno se foi por completo. Com o ser humano é praticamente impossível competir.Perdemos na maldade para o homem.- Falou isso e saiu chorando desolado.
Miniconto-Do livro Rindo da Vida-Nelson Luiz Pedra
FUNERAL DO HOMEM EMINENTE
Quando o cortejo entrou no cemitério ele já não estava no caixão. Nele apenas jazia sua pobre carcaça fedorenta.Pairando no ar observava o lamento dos hipócritas e o choro dos aproveitadores de plantão.Verdadeiros e falsos amigos dividiam o peso do esquife,sôfregos e pesarosos.A jovem viúva fazia um enorme esforço para chorar e manter o ar de tristeza ,quando na verdade pensava no saldo bancário e nos inúmeros imóveis deixados pelo falecido.E foi assim que ele sorriu de alegria ao perceber que deles todos estava finalmente livre.
Miniconto-Rindo da Vida-Nelson Luiz Pedra
Miniconto-Rindo da Vida-Nelson Luiz Pedra
Friday, May 28, 2010
O PEQUENO ARNOLD PARTIU

Adeus à Gary Coleman, astro da série popular "Diff'rent Strokes". O velho de 42 anos morreu depois de ser hospitalizado durante uma hemorragia cerebral em um hospital em Utah após uma lesão ruim: o ator teria caído em casa, batendo a cabeça violentamente.
ACIDENTE - O incidente ocorreu quarta-feira na casa do autor teria que Santaquin, perto de Salt Lake City: A ex-criança prodígio foi levado às pressas para o hospital e sua condição piorou dramaticamente quinta-feira, quando ele perdeu a consciência e entrou em coma. Desde então tem sido mantido vivo com o apoio de equipamentos hospitalares. Para Coleman foi o terceiro hospital em poucos meses se sentiu mal em janeiro e um mês depois ele ficou doente no set do programa de TV The Insider. Os problemas de saúde também do ciclo de dados diálise que foi submetido desde tenra idade, após o transplante duplo de rim havia sido submetidos na década de 80.
Saturday, May 15, 2010
BIBLIOTECA PÚBLICA DE CHAPECÓ AGUARDA PELO AMIGO QUE NÃO RETORNOU
O livro que está numa biblioteca pública é um bem de todos. É lamentável que muitos associados façam uso desse bem e não o devolvam, impedindo que outros leitores possam usufruir do mesmo. É uma demonstração de irresponsabilidade e falta de cidadania.A biblioteca não é do prefeito da cidade,nem dos funcionários,é nossa!Desde 1940 milhares leitores que já se beneficiaram dessa maravilha cultural. Um livro pode mudar uma vida.E talvez seja aquele que está numa gaveta esperando para ser devolvido.
Seja uma pessoa consciente, faça a sua parte!
Seja uma pessoa consciente, faça a sua parte!
Monday, May 10, 2010
2010-70 ANOS DA BIBLIOTECA PÚBICA DE CHAPECÓ
BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL NEIVA M.A.COSTELLA
1940-2010-70 ANOS DE CULTURA E ENTRETENIMENTO
A biblioteca de Chapecó foi criada em 18 de Novembro de 1940, através de decreto do então prefeito João Elói Mendes, sob registro 144, no Instituto Nacional do Livro. Inicialmente,tinha um acervo de 100 livros e funcionava junto ao prédio da Prefeitura,hoje Museu de História e Arte de Chapecó.Com a construção da nova sede da Prefeitura Municipal de Chapecó,na Travessa Ilma Rosa de Nes,a biblioteca para lá foi transferida.Em 1989,ela mudou-se para o “Castelinho”-Casa Histórica da Família Bertaso,situada na rua Marechal Bormann.Em 1997,por mais uma vez,retornou para a antiga prefeitura.Em novembro de 2003,foi transferida para o 3º andar da Casa da Cidadania(antigo Fórum),na Travessa Ilma Rosa de Nes,91-D,centro,onde permanece até os dias atuais.
Serviços Prestados:
• Empréstimo de Livros.
• Pesquisa.
• Registro, Classificação e Catalogação.
• Restauração.
Horário de Atendimento:
De segunda a sexta, das 8h às 19h.
Normas para Empréstimos e Pesquisa:
• Para associar-se, é necessário um documento pessoal e comprovante de residência.
• O associado poderá retirar até dois livros por vez, devolvendo-os em 14 dias, sem renovação.
• Livros de pesquisa não são emprestados.
• Os materiais de pesquisa são disponibilizados apenas para consulta local.
• O empréstimo deve ser feito apenas pelo associado.
O associado deverá:
• Devolver o livro nas condições de retirada.
• Repor o livro em caso de perda.
• Comunicar mudança de endereço.
Nossa Biblioteca conta hoje com um acervo de aproximadamente 39.000 obras no centro, e mais 2.184 obras na extensão do bairro Efapi.
O número de associados se aproxima de 17.500.
O telefone da Biblioteca é 49.3321 8592
bibliotecapm@chapecó.sc.gov.br
Vamos divulgar a nossa amada biblioteca. Se você tiver algum livro de literatura e quiser doá-lo, não deixe para depois.
A “leitura faz ao homem completo; a conversa, ágil, e o escrever, preciso.” (Francis Bacon).
1940-2010-70 ANOS DE CULTURA E ENTRETENIMENTO
A biblioteca de Chapecó foi criada em 18 de Novembro de 1940, através de decreto do então prefeito João Elói Mendes, sob registro 144, no Instituto Nacional do Livro. Inicialmente,tinha um acervo de 100 livros e funcionava junto ao prédio da Prefeitura,hoje Museu de História e Arte de Chapecó.Com a construção da nova sede da Prefeitura Municipal de Chapecó,na Travessa Ilma Rosa de Nes,a biblioteca para lá foi transferida.Em 1989,ela mudou-se para o “Castelinho”-Casa Histórica da Família Bertaso,situada na rua Marechal Bormann.Em 1997,por mais uma vez,retornou para a antiga prefeitura.Em novembro de 2003,foi transferida para o 3º andar da Casa da Cidadania(antigo Fórum),na Travessa Ilma Rosa de Nes,91-D,centro,onde permanece até os dias atuais.
Serviços Prestados:
• Empréstimo de Livros.
• Pesquisa.
• Registro, Classificação e Catalogação.
• Restauração.
Horário de Atendimento:
De segunda a sexta, das 8h às 19h.
Normas para Empréstimos e Pesquisa:
• Para associar-se, é necessário um documento pessoal e comprovante de residência.
• O associado poderá retirar até dois livros por vez, devolvendo-os em 14 dias, sem renovação.
• Livros de pesquisa não são emprestados.
• Os materiais de pesquisa são disponibilizados apenas para consulta local.
• O empréstimo deve ser feito apenas pelo associado.
O associado deverá:
• Devolver o livro nas condições de retirada.
• Repor o livro em caso de perda.
• Comunicar mudança de endereço.
Nossa Biblioteca conta hoje com um acervo de aproximadamente 39.000 obras no centro, e mais 2.184 obras na extensão do bairro Efapi.
O número de associados se aproxima de 17.500.
O telefone da Biblioteca é 49.3321 8592
bibliotecapm@chapecó.sc.gov.br
Vamos divulgar a nossa amada biblioteca. Se você tiver algum livro de literatura e quiser doá-lo, não deixe para depois.
A “leitura faz ao homem completo; a conversa, ágil, e o escrever, preciso.” (Francis Bacon).
Monday, December 28, 2009
MINICONTO
KARATÊ
O ginásio todo colorido, flâmulas gigantes enfeitavam o ambiente barulhento. Os tatames prontos para os embates. Famílias empolgadas torcendo com entusiasmo pelos seus queridos. O esporte nascido na ilha de Okinawa e que atrai praticantes e apaixonados de todas as idades estava realizando um grande evento em minha cidade. Pais se esgoelavam incentivando seus filhos, que no tatame são surdos ao exterior.Empolgado pela festa bonita, entrei e transe e saí do meu corpo; encarnei Shungo Sakugawa na sua melhor forma.Bandidos imaginários avançaram sobre mim e foram derrotados com golpes certeiros, de uma técnica perfeita.Saltei degraus voando em câmera lenta e derrubei meia dúzia de adversários.Apliquei as mais diversos golpes fazendo arrepiar o pelo dos marginais.Uma enorme confiança me invadiu e me senti o dono do mundo, invencível e possuidor de infinitas capacidades.O povo parava nas ruas para ver e aplaudir o seu herói.Quando acordei dos geniais embates, estava caído no último degrau da arquibancada e com duas costelas quebradas.Na descida ainda empurrei mais dois magrelos para o chão.
O ginásio todo colorido, flâmulas gigantes enfeitavam o ambiente barulhento. Os tatames prontos para os embates. Famílias empolgadas torcendo com entusiasmo pelos seus queridos. O esporte nascido na ilha de Okinawa e que atrai praticantes e apaixonados de todas as idades estava realizando um grande evento em minha cidade. Pais se esgoelavam incentivando seus filhos, que no tatame são surdos ao exterior.Empolgado pela festa bonita, entrei e transe e saí do meu corpo; encarnei Shungo Sakugawa na sua melhor forma.Bandidos imaginários avançaram sobre mim e foram derrotados com golpes certeiros, de uma técnica perfeita.Saltei degraus voando em câmera lenta e derrubei meia dúzia de adversários.Apliquei as mais diversos golpes fazendo arrepiar o pelo dos marginais.Uma enorme confiança me invadiu e me senti o dono do mundo, invencível e possuidor de infinitas capacidades.O povo parava nas ruas para ver e aplaudir o seu herói.Quando acordei dos geniais embates, estava caído no último degrau da arquibancada e com duas costelas quebradas.Na descida ainda empurrei mais dois magrelos para o chão.
MINICONTO
O GORDO
Trinta anos, media um metro e setenta de altura e pesava a bagatela de cento e vinte quilos. Para todos Daniel era uma referência como à padaria da esquina. As piadinhas e perguntas maldosas o fizeram preparar um arsenal de respostas marotas.
-E aí, ainda ta enxergando o pinto?
-Enquanto eu estiver vendo o teu rabinho, não me preocupo-respondia ele. Mas como todo ser humano ele foi se cansando das brincadeiras bobas e resolveu encarar um regime muito rígido. Sofrimento diário, um verdadeiro inferno. Quase nada de comida, frutas e exercícios em excesso. Dieta desgraçada capaz de matar de fome monge budista Mas não deu outra: quem carregou o caixão disse que ele pesava quarenta quilos ,já contando com o peso do invólucro de madeira.
Trinta anos, media um metro e setenta de altura e pesava a bagatela de cento e vinte quilos. Para todos Daniel era uma referência como à padaria da esquina. As piadinhas e perguntas maldosas o fizeram preparar um arsenal de respostas marotas.
-E aí, ainda ta enxergando o pinto?
-Enquanto eu estiver vendo o teu rabinho, não me preocupo-respondia ele. Mas como todo ser humano ele foi se cansando das brincadeiras bobas e resolveu encarar um regime muito rígido. Sofrimento diário, um verdadeiro inferno. Quase nada de comida, frutas e exercícios em excesso. Dieta desgraçada capaz de matar de fome monge budista Mas não deu outra: quem carregou o caixão disse que ele pesava quarenta quilos ,já contando com o peso do invólucro de madeira.
Monday, December 07, 2009
MEU PAI ,PEDRO GONÇALVES PEDRA
Antes de o sol fugir das estrelas, todos os dias, eu me lembro dele.Não importa os caminhos que percorro, suas lembranças estão sempre comigo.Os dias correm, mas parece que foi ontem que ele estava junto de mim, contando piadas e contando fatos dos anos cinqüenta e sessenta.Contava estórias interessantes de pescarias e caçadas, das viagens de balsa pelo rio Uruguai, dos perigos nas matas oestinas, dos muitos aventureiros que pela região oeste transitavam.Sentados num sofá de curvin bordô, meu irmão e eu escutávamos atentos quando nos falava de bandidos, também de muitos valentes que viviam em nossa região.Era um tempo sem televisão, e nada melhor para aguardar a chegada do sono do que uma boa história.Está em minha memória todo ritual dominical que nós fazíamos para recebermos os trocados para a matinê dos domingos no Cine Ideal.Comédias, faroestes, filmes de capa e espada; nas tardes de domingo entravamos nos sonhos e participávamos deles.Quando não íamos ao cinema, nosso pai nos levava no velho Índio Condá.Com duas garrafinhas de Pepsi na mão, subíamos as arquibancas de madeira para torcer pelo Independente.Viva também está a lembrança das festas de Santo Antonio; os porquinhos-da-India correndo para dentro das casinhas e a criançadas vibrando com o prêmio ganho.O avião rodando sobre o tablado e todos torcendo para que parasse sobre o número que tinham na mão.Na grande festa almoçávamos todos juntos, vizinhos e amigos numa grande mesa.Boas lembranças carrego do meu querido pai.Tivemos por certo nossas diferenças, choque de gerações e algumas desavenças que não duraram muito.Mas trago dentro de mim uma enorme gratidão por ele ter sido um verdadeiro pai, pois quando dele precisei, não me abandonou, e sim me estendeu a mão.
Sunday, December 06, 2009
ENCANTO
Alegro-me com teu carinho e canto.
Acendo-me no fogo do teu beijo
Para depois em teu corpo me apagar.
Tu és assim
Um canto aonde me encontro
Um doce encanto de mulher.
Acendo-me no fogo do teu beijo
Para depois em teu corpo me apagar.
Tu és assim
Um canto aonde me encontro
Um doce encanto de mulher.
SAUDADE DE QUEM JÁ PARTIU
O corpo na terra
E as lágrimas nos olhos daqueles que aqui ficaram
O corpo na terra
E tantos sonhos desfeitos num piscar de olhos
O corpo na terra
E no céu da noite mais uma estrela.
E as lágrimas nos olhos daqueles que aqui ficaram
O corpo na terra
E tantos sonhos desfeitos num piscar de olhos
O corpo na terra
E no céu da noite mais uma estrela.
ENGAIOLADO-Miniconto-do meu Livro Rindo da Vida
O domingo era de sol. Poucas pessoas estavam na praça naquela hora. Enquanto o pipoqueiro gritava, o guarda municipal dormia num banco sombreado. Um pombo manso catava milho pela calçada.Crianças brincavam na areia com seus baldes e pás.Era um domingo normal,como outro qualquer já passado.Foi quando passou por mim um pássaro enorme com um homem engaiolado.O homem preso não gritava,não cantava.Através das grades de sua prisão vi apenas duas lágrimas caindo dos seus olhos. O pássaro proprietário parecia feliz.
Monday, November 09, 2009
MINICONTO-TÍTULO: ADEUS
Dentro da escuridão em que me encontro,tateio procurando apoio nas paredes desse buraco frio e sujo.Já tive pais,amigos,filhos e amantes.Hoje esperneio na mais doída solidão.O breu não me deixa ver a saída deste labirinto que causa repulsa.Meu grito não atravessa as poderosas paredes de pedra ,nada de resposta ao meu desespero.Todos se foram da minha vida;pais,amantes,filhos e amigos.Cansado de querer simplificar as coisas do cotidiano,deixo meu corpo ao chão úmido e gelado.Serei apenas mais um que será apagado pelo tempo.
Thursday, November 05, 2009
A LIMPEZA CORPORAL ATRAVÉS DO TEMPO
OS HÁBITOS HIGIÊNICOS ATRAVÉS DO TEMPO
Sempre tive muita curiosidade para saber como se viravam nossos antepassados para limpar seus corpos e deixá-los cheirosos. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico e medicinal nos passa uma falsa impressão de que o hábito de tomar banhos, assim como outros cuidados com a higiene pessoal, se aprimorou com o passar do tempo. Um dos mais famosos casos que refutam essa afirmação se encontra na própria história do Brasil, quando os portugueses se intrigavam com o hábito dos nativos de se banharem por diversas vezes ao dia. Contudo, as peculiaridades sobre o banho não para por aí...
ANTIGUIDADE
Segundo documentos de mais de 3000 anos o hábito do banho era comum entre os egípcios. Tinham por hábito mais de três banhos diários o que de alguma forma ajudou a espantar inúmeras epidemias e pragas comuns à época. Na lendária civilização cretense, os banhos faziam parte dos intervalos que ordenavam à realização de banquetes. Sendo um dos povos que participaram da formação da civilização grega, os cretenses tiveram essa tradição mantida pelos povos que habitaram a Hélade. Para os gregos, o contato com a água integrava o processo de educação de seus jovens. De acordo com as várias representações da época, o indivíduo bem ensinado tanto dominava a leitura, assim como praticava a natação.
No decorrer da Antiguidade, os romanos, visivelmente influenciados pela cultura grega, ampliaram a recorrência do hábito realizando a construção das famosas termas. Uma terma consistia em um edifício repleto de vários salões que contavam com vestiários, saunas e diversas piscinas. Ligeiramente semelhantes aos resorts do mundo contemporâneo, algumas dessas construções romanas também contavam com bibliotecas, jardins e restaurantes.
IDADE MEDIA E RENASCENÇA
A história conta que durante a renascença o povo não cultuava muito o asseio corporal, ao contrário da idade média quando banho era muito estimulado. A era do ensebamento começou com o fim da Idade Média e durou até o século XX
Ao menos até que os movimentos hippies, ecologistas, neo-tribais, etc. voltaram a pôr na moda andar sujo, sem barbear, vestido com blue-jeans e outras peças que estão ou fingem estar em farrapos ou com manchas, que vemos todos os dias na rua, nos transportes, aulas e locais de festa!
O asseio veio abaixo no século XVI com a renascença e o protestantismo. Se no Império Romano as pessoas não tinham o menor pudor de se banharem em locais públicos, a coisa mudou bastante de figura. O papa Gregório I foi um dos mais importantes precursores do repúdio ao banho ao dizer que o contato com o corpo era via mais próxima do pecado. Dessa forma, o tomar banho se transformou em uma atividade anual e acontecia em um simples barril de água. Fora disso, os asseios diários eram feitos pelo uso de panos úmidos.
Se no Ocidente a moda do banho estava em baixa, os povos orientais trataram de manter o hábito bem ativo entre os seus comuns. Nos países de origem turco-árabe temos ainda hoje as hamans, luxuosas casas de banho onde os muçulmanos tomam banho, depilam, passam por sessões de massagem, branqueiam os dentes e se maquiam. Com o advento das Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, o hábito de tomar banho ganhou espaço.
Nos séculos XVI e XVII, as noções de saúde e doença mais uma vez se tornou uma afronta ao hábito de se tomar banho regularmente. Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença.
Somente no século seguinte, com a ascensão da ciência iluminista, que o banho foi redimido como um meio de se cuidar da saúde. Contudo, as várias décadas de uma cultura avessa ao contato do corpo com a água conseguiu manter certa resistência ao banho. Em vários relatos do século XIX, temos a descrição de doentes que foram obrigados a tomar banho à força.
Para o choque das pessoas modernas, a higiene da Idade Média foi, de fato, melhor do que a do século 19 . Muitas pessoas tomavam banho regularmente e sabão foi generalizado por parte do século 9. O equivalente moderno do Shampoo foi feita a partir de samambaia-cinza, caules de videira, e clara de ovo. Sabão, sabonete foi suave, sem poder detergente muito no início da Idade Média e foi feito a partir de gordura de carneiro, cinzas de madeira, potássio e sódio natural sabão, detergente com poder muito surgiu no século 12 e foi feita a partir de azeite, soda e cal . Seus ingredientes sendo produzido no calor, áreas ensolaradas da Europa, o sabão duro foi naturalmente produzida nessas regiões, por exemplo, Itália e Espanha. Balneares foi feita em barris de madeira, embora alguns castelos tinham construído - em espaços para banho. A água fria, muitas vezes foi usada para tomar banho, para aquecimento de água necessário um grande esforço. Escovação foi feita esfregando os dentes com um galho verde avelã e limpando com um pano de lã. Raspar era difícil e pouco freqüente, porque o sabão era ineficiente e navalhas eram em sua maioria de idade e maçante .
SAUDE BUCAL
Saúde bucal foi considerada importante na Idade Média. Pessoas escovado os dentes, e ervas eram muitas vezes utilizado para evitar a respiração fétida. Para a maioria das pessoas, os dentes foram limpos, esfregando-o com um pano, por vezes com uma mistura de ervas e produtos abrasivos, como alecrim queimado. Esfregar os dentes com um galho, por exemplo, avelã e limpando com um pano de lã também foi amplamente utilizada. Muitas outras práticas foram realizadas com a finalidade de preservar a boa saúde bucal. Enxágüe com água fria na parte da manhã foi utilizado para soltar o muco. Um método mais complicado e científico, lavado com vinho branco e ervas de mascar, também foi utilizado. Seria enxaguar a boca com vinho, limpe-o com um pano, e mastigar certos tipos de ervas, como lovage ou salsa. Mastigar estas ervas verdes que são ricos em clorofila permite que ele para matar o mau hálito. Vinho, com o seu álcool, poderia matar as bactérias e soltar alimentos preso. Como para refrescar o hálito, uma combinação de almíscar e folhas de louro eram usadas, como o óleo de baía é anti-séptico, que tinha um aroma pronunciado, e as bactérias mortas.
IDADE MODERNA
A popularização do banho só aconteceu de fato no Ocidente a partir da década de 1930. Nessa época, a lavagem do corpo era realizada aos sábados, mesmo dia em que as peças íntimas das crianças eram trocadas. Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de reconstrução de várias casas permitiu que os chuveiros fossem disseminados por toda a Europa. Atualmente, nosso banho deixou de ser um ato público, mas ainda é premissa fundamental para que os outros tenham uma boa impressão de nós mesmos.
Pesquisa de Nelson Luiz Pedra em textos de
Monique Closson
Lee, Jaehyun
Sempre tive muita curiosidade para saber como se viravam nossos antepassados para limpar seus corpos e deixá-los cheirosos. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico e medicinal nos passa uma falsa impressão de que o hábito de tomar banhos, assim como outros cuidados com a higiene pessoal, se aprimorou com o passar do tempo. Um dos mais famosos casos que refutam essa afirmação se encontra na própria história do Brasil, quando os portugueses se intrigavam com o hábito dos nativos de se banharem por diversas vezes ao dia. Contudo, as peculiaridades sobre o banho não para por aí...
ANTIGUIDADE
Segundo documentos de mais de 3000 anos o hábito do banho era comum entre os egípcios. Tinham por hábito mais de três banhos diários o que de alguma forma ajudou a espantar inúmeras epidemias e pragas comuns à época. Na lendária civilização cretense, os banhos faziam parte dos intervalos que ordenavam à realização de banquetes. Sendo um dos povos que participaram da formação da civilização grega, os cretenses tiveram essa tradição mantida pelos povos que habitaram a Hélade. Para os gregos, o contato com a água integrava o processo de educação de seus jovens. De acordo com as várias representações da época, o indivíduo bem ensinado tanto dominava a leitura, assim como praticava a natação.
No decorrer da Antiguidade, os romanos, visivelmente influenciados pela cultura grega, ampliaram a recorrência do hábito realizando a construção das famosas termas. Uma terma consistia em um edifício repleto de vários salões que contavam com vestiários, saunas e diversas piscinas. Ligeiramente semelhantes aos resorts do mundo contemporâneo, algumas dessas construções romanas também contavam com bibliotecas, jardins e restaurantes.
IDADE MEDIA E RENASCENÇA
A história conta que durante a renascença o povo não cultuava muito o asseio corporal, ao contrário da idade média quando banho era muito estimulado. A era do ensebamento começou com o fim da Idade Média e durou até o século XX
Ao menos até que os movimentos hippies, ecologistas, neo-tribais, etc. voltaram a pôr na moda andar sujo, sem barbear, vestido com blue-jeans e outras peças que estão ou fingem estar em farrapos ou com manchas, que vemos todos os dias na rua, nos transportes, aulas e locais de festa!
O asseio veio abaixo no século XVI com a renascença e o protestantismo. Se no Império Romano as pessoas não tinham o menor pudor de se banharem em locais públicos, a coisa mudou bastante de figura. O papa Gregório I foi um dos mais importantes precursores do repúdio ao banho ao dizer que o contato com o corpo era via mais próxima do pecado. Dessa forma, o tomar banho se transformou em uma atividade anual e acontecia em um simples barril de água. Fora disso, os asseios diários eram feitos pelo uso de panos úmidos.
Se no Ocidente a moda do banho estava em baixa, os povos orientais trataram de manter o hábito bem ativo entre os seus comuns. Nos países de origem turco-árabe temos ainda hoje as hamans, luxuosas casas de banho onde os muçulmanos tomam banho, depilam, passam por sessões de massagem, branqueiam os dentes e se maquiam. Com o advento das Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, o hábito de tomar banho ganhou espaço.
Nos séculos XVI e XVII, as noções de saúde e doença mais uma vez se tornou uma afronta ao hábito de se tomar banho regularmente. Nessa época, os médicos acreditavam que as doenças consistiam em manifestações malignas que tomavam o corpo do indivíduo por meio de suas vias de entrada. A partir dessa premissa, a classe médica concluiu que o banho em excesso alargava os poros da pele e, com isso, deixava o sujeito suscetível a uma doença.
Somente no século seguinte, com a ascensão da ciência iluminista, que o banho foi redimido como um meio de se cuidar da saúde. Contudo, as várias décadas de uma cultura avessa ao contato do corpo com a água conseguiu manter certa resistência ao banho. Em vários relatos do século XIX, temos a descrição de doentes que foram obrigados a tomar banho à força.
Para o choque das pessoas modernas, a higiene da Idade Média foi, de fato, melhor do que a do século 19 . Muitas pessoas tomavam banho regularmente e sabão foi generalizado por parte do século 9. O equivalente moderno do Shampoo foi feita a partir de samambaia-cinza, caules de videira, e clara de ovo. Sabão, sabonete foi suave, sem poder detergente muito no início da Idade Média e foi feito a partir de gordura de carneiro, cinzas de madeira, potássio e sódio natural sabão, detergente com poder muito surgiu no século 12 e foi feita a partir de azeite, soda e cal . Seus ingredientes sendo produzido no calor, áreas ensolaradas da Europa, o sabão duro foi naturalmente produzida nessas regiões, por exemplo, Itália e Espanha. Balneares foi feita em barris de madeira, embora alguns castelos tinham construído - em espaços para banho. A água fria, muitas vezes foi usada para tomar banho, para aquecimento de água necessário um grande esforço. Escovação foi feita esfregando os dentes com um galho verde avelã e limpando com um pano de lã. Raspar era difícil e pouco freqüente, porque o sabão era ineficiente e navalhas eram em sua maioria de idade e maçante .
SAUDE BUCAL
Saúde bucal foi considerada importante na Idade Média. Pessoas escovado os dentes, e ervas eram muitas vezes utilizado para evitar a respiração fétida. Para a maioria das pessoas, os dentes foram limpos, esfregando-o com um pano, por vezes com uma mistura de ervas e produtos abrasivos, como alecrim queimado. Esfregar os dentes com um galho, por exemplo, avelã e limpando com um pano de lã também foi amplamente utilizada. Muitas outras práticas foram realizadas com a finalidade de preservar a boa saúde bucal. Enxágüe com água fria na parte da manhã foi utilizado para soltar o muco. Um método mais complicado e científico, lavado com vinho branco e ervas de mascar, também foi utilizado. Seria enxaguar a boca com vinho, limpe-o com um pano, e mastigar certos tipos de ervas, como lovage ou salsa. Mastigar estas ervas verdes que são ricos em clorofila permite que ele para matar o mau hálito. Vinho, com o seu álcool, poderia matar as bactérias e soltar alimentos preso. Como para refrescar o hálito, uma combinação de almíscar e folhas de louro eram usadas, como o óleo de baía é anti-séptico, que tinha um aroma pronunciado, e as bactérias mortas.
IDADE MODERNA
A popularização do banho só aconteceu de fato no Ocidente a partir da década de 1930. Nessa época, a lavagem do corpo era realizada aos sábados, mesmo dia em que as peças íntimas das crianças eram trocadas. Após a Segunda Guerra Mundial, o processo de reconstrução de várias casas permitiu que os chuveiros fossem disseminados por toda a Europa. Atualmente, nosso banho deixou de ser um ato público, mas ainda é premissa fundamental para que os outros tenham uma boa impressão de nós mesmos.
Pesquisa de Nelson Luiz Pedra em textos de
Monique Closson
Lee, Jaehyun
Tuesday, November 03, 2009
AMIZADE
Saí pelos campos da vida a semear
Levei nas mãos sementes de paz e alegria
Também minhares de sementes de amizade sincera
Mas entre as minhas sementinhas estavam também algumas sementinhas deformadas
Que para minha tristeza do solo saíram para envenenar o meu coração.
2009
Levei nas mãos sementes de paz e alegria
Também minhares de sementes de amizade sincera
Mas entre as minhas sementinhas estavam também algumas sementinhas deformadas
Que para minha tristeza do solo saíram para envenenar o meu coração.
2009
NOITE
Noite fria
Noite linda
Céu de estrelas
Sem igual.
Da varanda
Vejo o mundo
Tenho tudo
No coração.
Ouço ao longe
O alarido
Dos bichinhos
Da floresta.
Nada mais importa
Nesta noite fria
Reina serena
Doce harmonia.
1995
Noite linda
Céu de estrelas
Sem igual.
Da varanda
Vejo o mundo
Tenho tudo
No coração.
Ouço ao longe
O alarido
Dos bichinhos
Da floresta.
Nada mais importa
Nesta noite fria
Reina serena
Doce harmonia.
1995
LIXO-CANÇÃO INFANTIL
Lugar de lixo é no latão
Lugar de porco é no chiqueirão
Lugar de lixo é no latão
Lugar de porco é no chiqueirão.
Povo educado
Não joga casca/não atira papel no chão.
Povo educado
Não joga casca/não atira papel no chão.
Cidade limpa é cidade bela
Demonstra a educação
De um povo que ama seu lugar de coração.
1996
Lugar de porco é no chiqueirão
Lugar de lixo é no latão
Lugar de porco é no chiqueirão.
Povo educado
Não joga casca/não atira papel no chão.
Povo educado
Não joga casca/não atira papel no chão.
Cidade limpa é cidade bela
Demonstra a educação
De um povo que ama seu lugar de coração.
1996
Saturday, October 31, 2009
NÃO BASTA APENAS AMASSAR A BÍBLIA NO SOVACO
De uma vida de muitos erros já tirei muitas lições.Em contínuo aprendizado diário, a cada dia me convenço de minha imensa ignorância e de quanto é preciso aprender para não saber nem a ínfima parte do que existe no mundo..Hoje estou ateu,sim estou ateu,pois como já fui crente posso perfeitamente no futuro ver de maneira diferente aquilo que hoje sinceramente não creio.Penso que o importante é não ser hipócrita,dizer que creio sem realmente crer, seria faltar com a verdade para comigo.Não rezo, mas também não carrego ódio em meu coração;caso não tenha afinidade com uma pessoa,mal não lhe desejo,que siga sua jornada em paz.Mas existe algo em muitos crentes que conheço que realmente me deixa aborrecido;a falta de sincronia entre a pregação cristã e a vida diária das pessoas.Há uma enormidade de seres que tem as palavras da Bíblia na ponta da língua,falam em Jesus a todo instante,mas infelizmente não sabem o que é ser cristão.Na sua vida em comunidade não respeitam seus vizinhos,se acham detentores de todos os direitos e donos de toda santidade,fazendo de lingua grande e afiada uma arma que destroça reputações.Se aproveitam de tudo para lucrar,ganansiosos e imorais.Dizem "eu perdoo",mas o ódio borbulha em seus corações.No seio da família infernizam seus irmãos com todo tipo de direitos,impõem aos filhos um regime em que ninguém pode ter escolha.E quando vamos ao ambiente profissional, vemos estas cobras deslizando entre as salas e mesas,pisando nos outros quando estão por cima,e quando querem subir despejam aleivosias sem fim para atingir seus desafetos e prejudicá-los.Que tipo de cristão você é?
Sunday, October 25, 2009
LUA
Da janela do meu quarto
Miro à lua em noite fria
Ela é tão grande e bela
Que parece estar ali do outro lado da rua.
Miro à lua em noite fria
Ela é tão grande e bela
Que parece estar ali do outro lado da rua.
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